quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

«A AVÓ COME MUITO QUEIJO, É O QUE É!» NA RTG

Revista Transdisciplinar de Gerontologia (RTG) fez referência  ao livro «A avó come muito queijo, é o que é!» a ser publicado em breve pela Trinta Por Uma Linha.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ANIMAIS NO SÓTÃO APRESENTADOS...

A editora Trinta Por Uma Linha e o espaço Damas de Xangai (interiores) apresentaram, no dia 17 de Dezembro, o livro Animais no Sótão, de Gisela Silva com ilustrações de Anabela Dias.

A obra, apresentada no espaço Damas de Xangai (interiores), por Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, apresenta uma serie de poemas para crianças. Estes reflectem a imaginação e a inocência própria dessas idades expondo, contudo, temas controversos mas de necessário destaque tais como o abandono ou o ser-se diferente e o desrespeito pelos animais. Esta abordagem é feita através de personagens que são queridas para um público transversal: os animais. Girafas, hipopótamos, cães, melros, zebras, entre outros, são os intervenientes das histórias que permitem, tal como a autora referiu, brincar com o adágio popular de “quem tem macaquinhos no sótão”. Luís Diamantino refere ainda que são os “animais” do dia-a-dia com que todos nos deparamos estes que a autora aborda no livro. Encantador e repleto de poemas, deliciosamente combinados com as ilustrações de Anabela Dias revelando uma sintonia perfeita, este livro transporta uma mensagem repleta de valores.

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES REINVENTADA" NO JORNAL i

O livro «A origem das espécies reinventada» foi divulgado na edição do passado fim-de-semana do Jornal i, no suplemento LiV (página 10).
"Era uma vez um peixe que afinal era uma baleira. Era uma vez um macaco que afinal era um homem. Era uma vez uma lesma que afinal era um caracol. E era uma vez um livro que pegava em vários animais e os reinventava, criando novas espécies, por um método ligeiramente diferente do de Darwin. Um livro divertido, que até o pequeno Charles teria gostado de ler."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

LIVRO "O MOSTEIRO DE SALZEDAS" NA TVI 24

O livro «O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras» foi uma das escolhas de João Paulo Sacadura, no programa Livraria Ideal, da TVI 24.
Pode ver esta sugestão a partir do minuto 3.20.

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES REINVENTADA" NA SIC MULHER

O livro «A origem das espécies reinventada» foi uma das sugestões de Catarina Gil (coordenadora executiva de programas SIC K) numa rubrica do programa Mais Mulher, da SIC Mulher.
Vejam a partir do minuto 7.47!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LIVRO «O MOSTEIRO DE SALZEDAS» DIVULGADO NO SEMANÁRIO GRANDE PORTO

Duarte Pinheiro, docente do Instituto Camões em Itália, escreveu no Semanário Grande Porto, do passado dia 18, sobre o livro «O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras» de José Jorge Letria (texto) e Elsa Lé (ilustrações).

A construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, em Tarouca, é a(s) história(s) desta narrativa. Na verdade, trata-se de uma narrativa por encaixe, ou como nos refere o narrador “uma história que vamos contar dentro de uma outra história, como se de um livro coubesse outro livro e dentro de uma memória outra memória, como acontece, por exemplo, com as bonecas russas chamadas matrioskas (...)”. A primeira história relaciona-se com a localização do mosteiro, para a qual contribuíram “um exército de formigas”, um “belo gaio” e “pedras”. Essa é de cariz infantil e, através de uma linguagem simples, invoca aspetos lúdicos. Por outro lado, a segunda história, a qual narra a construção deste mosteiro da Ordem de Cister, que se ergueu por vontade D. Afonso Henriques e D. Teresa Afonso, insere-se no âmbito da lenda e da História, e a linguagem aí usada é, não obstante os esforços do autor em sentido contrário, bem mais complexa e técnica, com um resultado/intenção diferente daquela anterior: “É entre finais do século XVI e o princípio do século seguinte que o mosteiro passa a ter mais um novo claustro de estilo maneirista e duas novas alas” (...) “Já perto do século XIX, a igreja do mosteiro passou a ter uma nova capela-mor retangular e capelas laterais quadrangulares, que muito vieram contribuir para a sua beleza arquitetónica”. As formigas e o gaio da primeira história ‘reaparecem’ nesta e unem as duas histórias. As divertidas e auto-irónicas ilustrações de Elsa Lé (veja-se, por exemplo, o seu autorretrato com José Jorge Letria na última ilustração do livro), em tons de rosa e azul pastéis, complementam a narrativa, que tem corpo numa encantadora e primorosa edição brochada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA EM ENTREVISTA À RDP ÁFRICA

João Ferreira Oliveira, autor do livro «A origem das espécies reinventada» falou à RDP África a propósito deste livro recentemente editado pela Trinta Por Uma Linha. A entrevista foi conduzida por Fernanda Almeida, na rubrica "Escrever na Água".

FERNANDA ALMEIDA: Imagine um lagarto que estava sempre a mudar de roupa ou uma lesma que estava apaixonada por gastronomia. São algumas das histórias a descobrir no livro “A origem das espécies reinventada”. Uma nova visão da teoria da evolução de Darwin contada pelas palavras de João Oliveira e pelas ilustrações de Anabela Dias. Dezassete histórias bem-humoradas, com moral e para gente de todas as idades, é o que nos diz, o autor, João Oliveira.

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Pode-se reinventar de uma forma lúdica, penso eu…que foi o que eu tentei fazer. Talvez melhor do que explicar o que eu tentei fazer posso dar um exemplo, posso ler um ou dois excertos, isto são pequenas histórias, nem são bem pequenos contos, são dezassete no total, como, por exemplo, o peixe que tinha medo de nadar: era uma vez um peixe que tinha medo de nadar, apenas comia e dormia, acabou por se transformar numa baleia… são todos à volta deste género. Há outro, por exemplo: era uma vez um animal com uma personalidade muito forte, era obstinado e muito esperto, só fazia aquilo que queria, o homem, incapaz de o compreender, chamou-lhe burro.

FERNANDA ALMEIDA: É uma linguagem que as crianças possam, de facto, entender ou dar uma explicação para algumas coisas.

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Sim, assumo que há uma segunda leitura para os adultos. Apesar de ser objectivamente um livro infantil há aqui alguma crítica, por exemplo, à preguiça. Por exemplo, o caso do urso que passava a vida a ver desenhos animados sentado no sofá e acabou por se transformar num panda. É um pouco uma crítica a alguns comportamentos da sociedade. Penso que as crianças compreendem e acho se possam rir e divertir ao ler a história e que os adultos também possam fazer a sua leitura. Aqueles adultos que leiam a história com as crianças, com os filhos, com os enteados, para que seja uma coisa dos dois, familiar.

FERNANDA ALMEIDA: E como é que casou as palavras com as imagens, foi um trabalho em conjunto ou a ideia foi falada e cada um trabalhou paralelamente?

JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Penso que foi um casamento feliz. Eu procurei a Anabela Dias que é uma ilustradora de quem eu gosto muito, mas que não conhecia pessoalmente, apenas os trabalhos dela. Então, enviei-lhe um email com esta história propondo-lhe uma parceria para saber se ela gostaria de ilustrar este trabalho. Ela respondeu-me que sim, que teria muito prazer e que gostou tanto que tomou a liberdade de propor ao editor dela, o João Manuel Ribeiro, da Trinta Por Uma Linha…e pronto, foi desta forma que as coisas se começaram a concretizar. Depois, ela ia-me enviando emails à medida que o trabalho ia evoluindo, eu dava uma ou outra opinião, mas ela tendo liberdade absoluta, porque acho que é assim que deve ser, para também ela reinterpretar e reinventar as palavras que eu lhe deixei. Ouve, de facto, uma parceira que eu acho que foi muito proveitosa, ela respeitou ao máximo o meu trabalho e eu respeitei o trabalho dela e acho que as coisas resultaram bem. O melhor elogio que eu posso fazer ao trabalho de ilustração e à própria Anabela é que não imagino o livro com outras ilustrações. E acho que isso é muito bom para quem o escreveu.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

LER O LIVRO "GÉMEOS" NO CATA-LIVROS

O Cata-Livros tem como critérios de selecção dos livros que apresenta a "qualidade literária e estética, mas também a representatividade histórica e estilística, sem descurar a atenção ao texto e ao grafismo". Assim, procura que as obras escolhidas representem "os melhores autores e ilustradores, editados com cuidado,e cuja produção pode ser encontrada nas livrarias ou nas bibliotecas".
O livro "Gémeos", de João Manuel Ribeiro (texto) e Helena Zália (ilustrações), editado pela Trinta Por Uma Linha, enquadra-se no perfil descrito e, portanto, agora já podem folhear o livro completo, na secção "Histórias da casa, da família e alguns amigos", do Cata-Livros.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "QUEM QUER A MADRUGADA" EM AMARANTE

No dia 16 de Novembro, pelas quinze horas, os alunos do oitavo ano da nossa escola tiveram o prazer de assistir, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, à apresentação do livro Quem quer a Madrugada, com contos de Ilídio Sardoeira.
Trata-se de um conjunto de histórias publicadas na página literária do Comércio do Porto quando aquele diário era dirigido por Ilse Losa, e que o professor e escritor amarantino escreveu, com ilustrações de De=Francesco.
O livro, cujos contos são direccionados para um público juvenil, foi apresentado pelo Professor António Cardoso, contando a cerimónia com a presença da afilhada do escritor, Isabel Teixeira, que doou os direitos de autor à Biblioteca Municipal, e de um representante da Editora Trinta Por Uma Linha, João Manuel Ribeiro.
As alunos Olívia e Ana Margarida Leite, do 8º E, abrilhantaram a apresentação com a leitura de um excerto do conto “A lição do favo de mel” acompanhada da exibição de ilustrações produzidas pelos discentes da turma, alusivas ao conto referido. A aluna Jordânia Leite, da turma 8º D, numa acção de intertextualidade, declamou um poema de Joaquim Pessoa.
Este encontro terminou com a interpretação da música “Aguarela” pelos discentes Irina (na voz) e Francisco (na guitarra).
Deste modo os nossos alunos verificaram, mais uma vez, como a escola é: “uma casa onde os homens ensinam às crianças as palavras com que iriam tecer o seu futuro”, como escreveu Ilídio Sardoeira.

[Publicado no blog LERPORQUESIM da Biblioteca da Escola Secundária/3 de Amarante]

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EU FUI O MENINO JESUS NA REVISTA "QUEM SABE"

A revista "Quem sabe" (número 5) sugeriu, para época natalícia, o livro "Eu fui o menino Jesus", na secção "Dentro e Fora/Crianças", página 6.

A editora Trinta Por Uma Linha viu 7 dos seus livros serem acrescentados ao Plano Nacional de Leitura. Entre eles, sugerimos, para a altura do Natal, a leitura do livro Eu fui o Menino Jesus, com texto de João Manuel Ribeiro e ilustração a cargo de Anabela Dias.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"O MOSTEIRO DE SALZEDAS" NO PÚBLICO

Na passada segunda-feira, foi publicada uma reportagem sobre o Mosteiro de Salzedas, conduzida por Sérgio C. Andrade, no jornal PÚBLICO. O livro "O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, as formigas, o gaio e as pedras" de José Jorge Letria (texto) e Elsa Lé (ilustrações), foi retratado em algumas passagens como:
"Como é de tradição, a fundação do Mosteiro de Salzedas surge envolta em lendas, a mais repetida das quais sendo a da mudança da localização inicialmente pretendida - é a história de As formigas, o gaio e as pedras, que José Jorge Letria e Elsa Lé agora fixaram num livro editado pela Trinta Por Uma Linha -, a da Abadia Velha, para o lugar de Argeriz, depois chamado de Salzedas."
"Esta pequena sala mostra ainda nas prateleiras e vitrinas as peças que foram instaladas para a inauguração de Outubro. No futuro próximo, vai vender as publicações do Instituto do Património e também o merchandising ligado à história de Salzedas, em livros (o de José Jorge Letria e Elsa Lé já aí se encontra) (...)."

A OLEIRA PRODIGIOSA NA REVISTA "OS MEUS LIVROS"

O livro "A oleira prodigiosa" de Vergílio Alberto Vieira (texto) e Anabela Dias (ilustração) foi divulgado por João Morales, na revista "Os Meus Livros", número 104, na secção Infantil/Didácticos (página 77).
A narrativa nasce pela intenção de homenagear a mestria de Rosa Ramalho (1888-1977), a oleira prodigiosa que fixou Barcelos no mapa do artesanato português, com as figuras que moldou em barro.
Mas essa é apenas uma das valências deste livro. Escrito com um sentimento de quem bem sente a linguagem (em especial aquela que muitas vezes apenas se escuta por certas paragens) e abrilhantando com magníficas e expressivas ilustrações, conduz-nos pelos falares locais, com a vivacidade de quem anda pelas ruas e escuta o pulsar do povo.
Sucedem-se vocábulos como "cruzado" (moeda), "ganapa" (rapariga), "aurma" (alma), ou "pataco" (moeda antiga); expressões como "t'arrenego" (te amaldiçoo) ou "catro caminhos" (encruzilhada). Uma aprendizagem telúrica e lúdica.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"A ORIGEM DAS ESPÉCIES REINVENTADA" NA VOGUE

O livro "A origem das espécies reinventada" foi divulgado, na passada sexta-feira, na Vogue Portugal (online), através de um texto de Kimi Maganlal:
Darwin escreveu “A Origem das Espécies”. Unindo esforços, João Ferreira Oliveira e Anabela Dias reinventam a história, dando origem a um álbum carregado de humor.
Mais do que uma narrativa, “A Origem das Espécies Reiventada” apresenta uma nova visão da teoria da evolução de Darwin. Animais personificados protagonizam as situações que pretendem fazer soltar sorrisos inesperadamente: há um urso que se transformou em panda; uma águia-careca que sonhava ser presidente dos EUA; um antílope que bebia muito álcool até ao dia em que se apaixonou; um lagarto que estava sempre a mudar de roupa, ou até mesmo uma lesma fã de programas de gastronomia.
João Ferreira Oliveira, licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior, é jornalista há 10 anos. Actualmente é co-autor do blogue de contos Três Pastorinhos, integrado no Jornal de Letras, e A “Origem das Espécies Reinventada” é o seu primeiro livro infantil.
Anabela Dias formou-se em Pintura, na Escola Universitária de Artes de Coimbra, em 1994. Nesse mesmo ano arrecadou o 1º prémio de Ilustração da 7ª Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo. De momento, colabora sobretudo com a editora Trinta por uma linha, responsável pela publicação desta obra.

Combinando talentos, o escritor e a ilustradora preenchem 32 páginas com uma história clássica que ganha, agora, uma nova dimensão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VÍDEO DO IV ENCONTRO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

Para que os que estiveram presentes se recordem e para que os que não puderam ir possam ver um pouco do que se passou, fica aqui a reportagem da televisão institucional de S. João da Madeira a respeito do "IV Encontro Nacional de Ilustração" onde a Trinta Por Uma Linha marcou presença.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LIVRO SOBRE O MOSTEIRO DE SALZEDAS DIVULGADO NO PORTO CANAL

O Porto Canal fez uma reportagem a propósito da reabertura do Mosteiro de Salzedas onde foi apresentado o livro "O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: as formigas, o gaio e as pedras", de José Jorge Letria com ilustrações de Elsa Lé, editado pela Trinta Por Uma Linha em cooperação com a Direcção Geral de Cultura do Norte e a Secretaria de Estado da Cultura.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MEU REINO POR UM CAVALO NO SEMANÁRIO «GRANDE PORTO»

Duarte Pinheiro, docente do Instituto Camões em Itália, escreveu no passado dia 21, no Semanário «Grande Porto» o seguinte sobre o livro «Meu Reino por um cavalo» de António Ferra e ilustrações de Rui Castro:

O cavalo de Ricardo III

«Embora a história de Ricardo III da Inglaterra tenha inspirado muitas vezes a literatura, em concreto, aquela infantil, os poemas de Meu Reino por Um Cavalo (título inspirado na frase shakespeariana de Ricardo III) de António Ferra têm pouco de cultura inglesa e muito de poesia portuguesa. O poeta parte de versos de outros poetas portugueses para elaborar “rimas traquinas”. O resultado é um diálogo intraliterário de teor fortemente didático. Por exemplo: da arte de Emanuel Félix “traziam a manhã/cada manhã/ o cheiro do pão fresco da humidade da terra” António Ferra glosa: “Mastigavam o pão branquinho/ vindo do supermercado/ de todo o mundo e ninguém/sem ninguém saber a origem/ que ele traz da terra-mãe// (...) Comendo a forma às fatias/ não sabiam que a terra/ dava o trigo e o centeio/ que depois era ceifado/ c’uma história pelo meio”. O autor podia ter ido ainda mais longe neste seu diálogo intertextual? Podia, veja-se o verso “de todo o mundo e ninguém”, por sua vez, extraído do Auto da Lusitânia de Gil Vicente. A poesia vive de palavras transformadas em imagens e, nesse sentido, a ambição do autor podia ter sido outra. Mas este trabalho é já de si uma novidade. Um apêndice com informações biográficas dos poetas referenciados e as bonitas e geométricas ilustrações de Rui Castro completam uma edição cuidada, fruto de um dos mais aliciantes projetos editoriais portuenses no âmbito da literatura infantil e juvenil: Trinta Por Uma Linha.»

APRESENTAÇÃO EM ÁGUEDA

No passado sábado teve lugar a apresentação do livro "O Diabo do Alfusqueiro", de Maria da Conceição Vicente, ilustrado por Flávia Leitão. A sala polivalente da Biblioteca Manuel Alegre esteve cheia. Presentes estiveram o Presidente da Câmara, a Vereadora da Cultura e um representante da Assembleia Municipal. Estiveram também presentes vários representantes de associações locais e o Presidente da Junta do Préstimo, freguesia onde se situa a ponte que dá origem à lenda narrada no livro. Muitos amigos, alunos e pais acompanharam, também, com entusiasmo e muito carinho esta apresentação.
A sessão contou com a projeção de um trabalho multimédia centrado na lenda, realizado por uma turma de 6.º ano no âmbito da Área de Projeto e terminou com a atuação da turma do 6.º C do Agrupamento de Escolas de Aguada, que nos brindou com um rap cujo texto foi preparado na aula de Língua Portuguesa, sob orientação da Prof.ª Lisete Pais, e cujo arranjo musical foi feito pelo Prof. Luís Amaral. A Prof.ª Carla Esmerado, enquanto bibliotecária do Agrupamento, coordenou as atividades.


A apresentação e comentário crítico estiveram a cargo do Dr. Paulo Sucena. Foi esta a sua intervenção:

Um voo com o pássaro da linguagem dentro


1.O poeta e ensaísta Adolfo Casais Monteiro chamou à poesia voo sem pássaro dentro. Eu diria que toda a obra literária é um voo com o pássaro da linguagem dentro.
A prosa e a poesia de Maria da Conceição Vicente são esse voo. A autora tem plena consciência de que o grande desafio da escrita é o de encontrar a maneira apropriada, a expressão que dê relevo e brilho ao que o sujeito da enunciação quer dizer, dizendo-o com letras e sílabas, palavras e frases e cujo produto final será a “coisa de arte” de que falava o poeta Rainer Maria Rilke. E é assim que, para Maria da Conceição Vicente, a forma não é um mero instrumento, porque ela também provém do poder criativo do autor e não é dissociável do conteúdo materializado no universo das palavras.
O olhar dos emissores das obras de Maria da Conceição Vicente é simultaneamente um olhar poético e um olhar poiético, isto é, um olhar que não se nos apresenta como sendo ingénuo ou espontâneo ou, se quiserem, lírico, cor de rosa, mas antes como um olhar trabalhado com vista a sustentar o enlace entre o sujeito da escrita e a realidade abordada. Na verdade, a prosa de Maria da Conceição Vicente não pretende ocultar o real, mas, pelo contrário, visa despertar para o real.
A narrativa e a poesia de Maria da Conceição Vicente denotam que a autora sabe que a literatura para crianças implica que o escritor use um olhar que transcenda o ver sem ver, porque falho de atenção, com que o comum das pessoas atravessa os dias. Por outro lado, o trabalho literário da autora reveste-se de um intencionalidade facilmente observável, a de estabelecer uma relação dialógica com o leitor que se pretende seja um interlocutor ativo e construtivo e não um destinatário passivo, mero recetor de um discurso alheio.
Gostaria ainda de referir que um dos aspetos que mais aprecio na escrita de Maria da Conceição Vicente é a hábil conciliação entre o propósito culturalmente sério que a incita à produção literária para crianças e a vertente lúdica da sua obra, indispensável a um registo literário dirigido a um público infantil mas que não se pretende infantilizar, porque a autora almeja que a criança descubra o real, apoiada na componente emancipadora da imaginação.
Fernando Pessoa era de opinião que “nenhum livro para crianças deve ser escrito para crianças”, porventura por pensar que esse propósito seria redutor do riquíssimo universo da criança e propiciador daquilo que, com extrema crueldade, o poeta da “Mensagem” apelidou de baba pedagógica, muitas vezes imbuída de um pendor moralizante que frequentemente não se compagina com o fulgurante tesouro que a criança guarda dentro de si. Creio que Maria da Conceição Vicente está, como sempre esteve, alertada por aquela opinião de Fernando Pessoa e cuido ainda que ela sabe, como Guerra Junqueiro sabia, que “a alma duma criança é uma gota de leite com raio de luz. Transformar esse lampejo numa aurora, eis o problema.”. Os livros de Maria da Conceição Vicente pretendem, com simplicidade mas não simplismo, sabedoria e imaginação contribuir para aquele desígnio.
2. O último livro de Maria da Conceição Vicente, O Diabo do Alfusqueiro, inscreve-se numa longa, variada e dispersa história de estórias das pontes do Diabo. Joaquim Lino da Silva, num ensaio publicado na “Revista Lusitana” (Nova Série), nº 8 (1987), relata alguns casos concretos dessa história e refere outros. A atenção de Joaquim Lino da Silva centra-se fundamentalmente na lenda da Ponte da Misarela, lançada sobre o rio Rabagão, na lenda da Ponte de Vale de Telhas, a cerca de nove quilómetros de Valpaços e na Ponte de Vila Formosa, lançada sobre a Ribeira de Seda, distante dezasseis quilómetros de Alter do Chão. De entre as pontes referidas consta a do Alfusqueiro bem como outras construídas pelo Demónio em Espanha, na Suiça, em França e na Bélgica.
O narrador de O Diabo do Alfusqueiro assegura ao leitor que a ponte sobre o Alfusqueiro, na serra do Caramulo, realidade material motivadora desta história, “continua firme, sólida, soberba no seu arco de volta inteira, unindo margens, facilitando encontros, ligando caminhos”, o que impede que esta história seja contada à maneira tradicional – era uma vez uma ponte. Não era, é uma ponte. Aquilo que, segundo o narrador, “viajou de longe no tempo, desafiando o engenho dos curiosos, foi a história desta ponte, parente próxima de histórias de outras pontes, surgidas em diversos países da Europa e em diferentes regiões de Portugal, “lá, onde existem rios difíceis, teimosos em deixar-se atravessar”. São pontes erguidas em sítios tão difíceis que o povo cuida, segundo o narrador de O Diabo do Alfusqueiro, que só com uma mãozinha divina ou demoníaca poderiam ser construídas.
O rio Alfusqueiro, “que desce a serra do Caramulo para alimentar o rio Águeda”, não foge à regra e no inverno enche-se “de água e de fúria para arrastar na corrente tudo o que se atreva a barrar-lhe o caminho, e transformando num inferno a vida de quem por ali mora”.
Parece-nos ser de interesse referir que o narrador assume com clareza o propósito de contar a história de O Diabo do Alfusqueiro para que a memória desta lenda não se apague e para que esta história, passada entre íngremes e apertados desfiladeiros caramulanos, num lugar agreste de riba-Águeda, seja contada com palavras que respeitem a versão com que chegou “à gente destas terras”.
3. Entremos então no livro O Diabo do Alfusqueiro que conta uma história estruturadamente despojada, assente sobre uma língua literária que nos cativa pela sua qualidade, e desenvolvida por um narrador subtil, parcimonioso, que se comporta como quem sabe que narrar e narrativa derivam do vocábulo latino narro que significa “dar a conhecer”. E fá-lo de um modo exemplar.
Apesar de toparmos com verbos conjugados na primeira pessoa não vamos classificar O Diabo do Alfusqueiro como “uma narrativa na primeira pessoa”, porque concordamos com Gérard Genette quando considera não adequadas as designações de “narrativa na primeira pessoa” e “narrativa na terceira pessoa” e sua distinção, tendo em conta que “estas locuções correntes parecem-me com efeito inadequadas, pois que colocam o acento da variação no elemento de facto invariante da situação narrativa, isto é, a presença, explícita ou implícita, da «pessoa» do narrador que não pode estar na sua narrativa, como todo o sujeito da enunciação no seu enunciado, senão na «primeira pessoa»” (Figures III). Mas o que me interessa anotar é que o narrador de O Diabo do Alfusqueiro assume uma focalização heterodiegética, exterior portanto à história narrada, numa posição de quase apagamento, para no final do percurso diegético ou do enredo, se preferirem, nos surgir com um carácter interventor, através de um comentário judicativo, sem, no entanto, num caso ou no outro, jamais nos surgir como um agente que participa da história narrada.
A lenda nasce porque nas margens do Alfusqueiro, que no inverno é um rio violento, correndo velozmente entre escarpados e estreitos desfiladeiros, foram nascendo pequenas aldeias e os seus habitantes sentiam necessidade de comunicar uns com os outros. Daí tornar-se urgente a construção de uma sólida ponte que pusesse fim a anteriores tentativas falhadas.
Foi então que um homem abastado, cristão honrado e temente a Deus, prometeu aos aldeãos construir uma ponte. Porém, cedo concluiu que a edificação da ponte era uma “tarefa sobre-humana”. O narrador indicia deste modo que tal tarefa não se ajusta às mãos dos homens, mas à mão de Deus ou do Demónio. E, tal como o avisado leitor previu, uma das soluções vai concretizar-se por intermédio do diálogo entre o Diabo e o homem abastado, cristão honrado, respeitado e temente a Deus que, apesar de todas as suas virtudes, se vê obrigado a pactuar com o Diabo para poder cumprir a sua promessa.
Usando um conceito de Claude-Edmonde Magny, vamos estar perante a primeira colisão desta narrativa ou seja perante o encontro de duas personagens de que resultará o avanço da história. Esse avanço surge com a celebração de um contrato, escrito com sangue do cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, pelo qual o Diabo se compromete a erguer a ponte e o cristão-honrado a vender-lhe a alma. Como todo o contrato rigoroso, este também fixava uma data para a conclusão da ponte: a noite de Natal, no momento em que o galo cantasse.
O narrador, com ajustadas elipses narrativas, para salvaguarda da economia do texto, elide os pormenores da construção e só informa o leitor quando a ponte se erguia, soberba, na paisagem alcantilada do Alfusqueiro e, “faltava apenas completar o tabuleiro e as guardas”. Nesse momento, o narrador começa a desenhar uma outra colisão, mostrando-nos a revolução interior por que passa o homem abastado, cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, assim descrita: ele sentia-se “sufocado pelo remorso”, atormentado, dia e noite, com medo de uma “queda abrupta no poço do inferno”. É então que, deste homem, varrido pelo “mais completo desespero”, se aproxima uma fada boa, apiedada do pobre cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, dizendo-lhe para não desesperar e mandando-o atirar o ovo que lhe oferecera pelo tabuleiro da ponte, na “hora do cantar do galo” e quando o Diabo se aprestasse “para colocar a última pedra”.
Esta segunda colisão permite que a história avance para o final: do ovo, ao partir-se, saltou um galo que “rasga o silêncio da noite com o seu canto de festa, para chamar os fiéis para a Missa de Natal.
O cristão livrou a sua alma, sem deixar de cumprir nem o contrato nem a promessa que fizera aos aldeãos, seus vizinhos”. Quanto ao demo, o narrador conta-nos que “há quem diga que o Diabo deu um estoiro e nunca mais apareceu. Outros dizem que ele desceu aos infernos para preparar uma tempestade de fazer tremer os homens e a serra”.
A história poderia acabar aqui, porém o narrador decide finalizá-la com um seu comentário que a enriquece grandemente. Diz o narrador: “Não sei quem fala verdade. Mas deem-me a liberdade de acrescentar um ponto a este conto: o Diabo, decerto, preparou uma tempestade. Mas não foi de raios e coriscos. A sua vingança foi muito mais terrível, muito mais destruidora: os homens tornaram-se cada vez mais hábeis na construção de pontes para atravessar rios traiçoeiros, é certo, mas o Diabo vingou-se, tornando-os inábeis quando se trata de construir pontes capazes de os aproximar, quando se encontram em lados opostos dos rios da vida”.
Este percuciente olhar sobre a atualidade, sobre um tempo em que a Europa, senhora de um qualificado desenvolvimento tecnológico, está à beira de uma terrível convulsão, coloca este livro num plano de ainda mais invejável qualidade. Este olhar induz o leitor a refletir sobre a atualidade e, como escreveu J. Barata-Moura, o “apelo à atualidade não é o chamamento de atenção para alguma coisa estranha, para alguma coisa transcendente, para algum objetivo exterior à nossa própria tarefa fundamental: que é viver”.
É tendo em conta essa tarefa fundamental que é viver, que o narrador inscreve no seu comentário o juízo de que os humanos para serem felizes precisam de lutar por um viver solidário e recusar um viver solitário. Quero dizer que estamos numa fase, ou num tempo, que Ernst Bloch, filósofo alemão de raiz marxista, autor do notável e extenso livro “Princípio Esperança” em que desenvolve uma ampla análise filosófica “da existência humana aberta ao futuro”, designaria por o do noch nicht, o tempo do ainda não mas que contém em si a “possibilidade de tornar-se outra coisa”, sendo portanto um ponto de partida, no caso vertente, para a construção de um futuro melhor, vivido numa sociedade livre, pacífica, justa e solidária.
Eis como a literatura também pode ser um belo instrumento contra a alienação! [Paulo Sucena]

NOVIDADES EM S. JOÃO DA MADEIRA

No passado dia 21, sexta-feira, no IV Encontro Nacional de Ilustração, a Trinta Por Uma Linha teve o grato prazer de partilhar com os ilustradores presentes e demais participantes a apresentação dos seguintes títulos:

- A Origem das espécies reinventada, de João Ferreira Oliveira e de Anabela Dias

- Versos de não sei quê - Antologia Poética, de vários poetas e de Gabriela Sotto Mayor

- Desmatematicar, de João Manuel Ribeiro e de Ana Lúcia Pinto

Os ilustradores estiveram todos presentes e teceram considerações vários sobre o processo criativo e gráfico dos vários projectos.

João Ferreira Oliveira e João Manuel Ribeiro falaram também sobre os textos dos livros respectivos.

No final, houve ainda tempo para autógrafos e partilha de opiniões e pontos de vista!

P'rò ano há mais!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

TRETALETRA NO CATA LIVROS

«Entre os poemas deste livro andam meninas e meninos com pés de lápis e esferográfica e cabelos de muitas cores diferentes. Eles e elas são figueiras, letras, fios e mantas de palavras ou versos marotos. São os protagonistas destas pequenas rimas que falam de uma Maria que não vai com as outras, de doenças que a leitura pode curar e de uma letra, o R, que anda sempre a rodopiar. Mesmo que não saibas fazer acrobacias especiais, ginastica os olhos por estas letras (e uma ou outra treta) e descobre um livro bonito.»

Com esta brevíssima sinopse, o Cata Livros disponibiliza o livro «Tretaletra », escrito por Maria Helena Pires e ilustrado por Elisabete Ferreira.
Podem encontrá-lo explorando o site e entrando em Histórias de à Volta das Palavras na Janela de Papel mas, se preferirem chegar lá mais depressa, cliquem
aqui.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O DIABO DO ALFUSQUEIRO EM ÁGUEDA

A Câmara Municipal de Águeda e a Trinta Por Uma Linha têm o grato prazer de o convidar para a apresentação do livro O Diabo do Alfusqueiro, de Maria da Conceição Vicente, com ilustrações de Flávia Leitão, que terá lugar no próximo dia 22 de Outubro [sábado], pelas 16:00h, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, em Águeda.

A turma do 6.º C do Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima animará a sessão com um momento musical inspirado pelo diabinho do Alfusqueiro.
O livro será apresentado pelo Dr. Paulo Sucena.
Queira brindar-nos com a sua presença.


NO IV ENCONTRO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO

Na próxima sexta-feira à noite, no IV Encontro Nacional de Ilustração, em S. João da Madeira serão apresentados os novos livros que se seguem:

POEMAS PARA BRINCALHAR NO CATA LIVROS

«Poemas para ler a brincar, ou para brincalhar. Uns muito breves, outros muito palavrosos (o que é bom, pois ficas com mais palavras para brincar!); muitos falam de animais (cães, gatos, caracóis…) e outros há que se debruçam sobre coisas tão estranhas como espirrar. Os desenhos, onde um punhado de amoras se pode confundir com um rebanho de ovelhas, são muito ricos e vão ajudar-te a brincalhar para além das palavras.»

Com esta brevíssima sinopse, o Cata Livros disponibiliza o livro «Poemas para Brincalhar», escrito por João Manuel Ribeiro e ilustrado por Anabela Dias.
Podem encontrá-lo explorando o site e entrando em Histórias de à Volta das Palavras na Janela de Papel mas, se preferirem chegar lá mais depressa, cliquem aqui.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SOLETRA A LETRA NO CATA LIVROS

«Abre este livro e diverte-te a dizer sem te enganares os muitos trava-línguas (tantos quantas letras há no alfabeto) que aqui repousam. Na letra G, por exemplo, há uma gota de água que gosta de um girassol e no T o Tino Tinoco, que tem tão pouco tino que é um desatino… Nos desenhos encontrarás animais sorridentes e pessoas narigudas, vestidos com cores alegres e ricos padrões. Avança para estas leituras sem travões!»
Com esta brevíssima sinopse, o Cata Livros disponibiliza o livro «Soletra a Letra», escrito por João Manuel Ribeiro e ilustrado por Elsa Fernandes.
Podem encontrá-lo explorando o site e entrando em Histórias de à Volta das Palavras na Janela de Papel mas, se preferirem chegar lá mais depressa, cliquem aqui!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

REGRESSO ÀS AULAS NA FNAC DO GAIASHOPING

No próximo Sábado, dia 10, pelas 17 horas, na FNAC do Gaiashoping serão apresentados os 7 livros recomendados, este ano, pelo Plano Nacional de Leitura.

Estarão presentes alguns autores.

A iniciativa integra-se no âmbito da campanha «Regresso às aulas».

domingo, 4 de setembro de 2011

O SEGREDO DA MOURA NO PÚBLICO

Ontem, na Página Crianças do jornal Público, Rita Pimenta escolheu o livro «O Segredo da Moura» de Gisela Silva, com ilustrações de Teresa Lares, com as seguintes palavras:


«Um livro onde as atmosferas do Oriente e do Ocidente se misturam com delicadeza. A uma moura em cativeiro no castelo da Póvoa de Lanhoso, de nome Yasmin, faltava-lhe a alegria de ter crianças por perto. Mas o velho Dom Gonçalo não gostava de barulho. A moura tentará compensar esse vazio tecendo longos panos com o seu tear e pente de ouro. “Os fios (…) criavam paisagens maravilhosas onde muitas crianças felizes brincavam às gargalhadas.” E Yasmin contava-lhes histórias. Os vários níveis de leitura de O Segredo da Moura (com histórias dentro de histórias) aconselham a que as crianças de idade mais baixa sejam acompanhadas na descoberta desta suave narrativa.»

NEWSLETTER SETEMBRO

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O LADO B DAS HISTÓRIAS

Esta colecção para adolescentes, da autoria de Margarida Fonseca Santos, conta com dois livros sobre o Reino de Petzet editados pela Trinta Por Uma Linha.

sábado, 27 de agosto de 2011

ADOLESCENTES.COM

Tal como o nome indica, esta colecção dedica-se a livros para adolescentes e já conta com cinco livros editados.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

RARAS AVES RARAS NO «CATA LIVROS»

«Com imagens onde se misturam o desenho e a colagem de materiais como recortes de tecido, cartão e jornal são ilustradas aves raras que talvez não conheças ainda, como o Pombo Coroado de Vitória, que é todo azul e cinzento e tem uma imponente coroa de penas na cabeça. Para além de poderes ler, em verso, o que caracteriza estas aves e algumas brincadeiras com o seu aspeto, vais ficar a conhecer os seus nomes comuns e, para maior rigor, os seus nomes científicos

Com esta brevíssima sinopse, o Cata Livros disponibiliza o livro «Raras Aves Raras», escrito por João Manuel Ribeiro, em parceria com os Alunos do Externato Paraíso dos Pequeninos e do Colégio Terras de Santa Maria, e ilustrado por Gabriela Sotto Mayor.
Podem dar uma espreitadela, entrando na «Janela de Papel», clicando em «Histórias de Bichos com Asas», ou simplesmente ciclando
aqui.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DITOS (IM)POPULARES

Com três livros já editados, esta colecção visa recriar e reinventar as tradições populares.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

PIM PAM PUM

Colecção para os mais pequenos dos pequenos, onde se privilegia a imagem criativa e sugestiva.
São três os livros que a constituem, actualmente.

sábado, 30 de julho de 2011

RIMAS TRAQUINAS

Colecção vocacionada, como o nome sugere, para a poesia. Desta colecção fazem já parte 14 livros.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

OITO POR UM CORDEL

Colecção direccionada para o conto, num espectro alargado de destinatários, desde os mais novos aos mais crescidos. Esta colecção já conta com 24 livros editados.

terça-feira, 19 de julho de 2011

AS NOSSAS COLECÇÕES

A editora “Trinta Por Uma Linha” é um projecto editorial especialmente direccionado para a literatura infanto-juvenil. Privilegiamos a edição de conteúdos escritos nas áreas da poesia, do conto, da recriação da tradição oral aliados a conteúdos gráficos (ilustração, fotografia, composição, etc.) de qualidade.

Ao longo deste mês e do próximo vamos recordar-vos de algumas das nossas colecções e dos livros que fazem parte de cada uma delas.

Estejam atentos!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

LIVROS NA "QUEM SABE"

O n.º 4 da revista «Quem Sabe», na rubrica «Dentro e Fora», na secção «Crianças» destaca os livros «Encrava-Línguas», de João Manuel Ribeiro com ilustrações de Sara Cunha e «Uma Estrela Viaja na Cidade», de Papiniano Carlos com ilustrações de Elsa Lé.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

LOGO SE VÊ

Na revista «Os Meus Livros» deste mês (n.º 100 - Parabéns! Parabéns!), Andreia Brites apresenta o livro LOGO SE VÊ, do modo que se segue:

«O MUNDO PARA ALÉM DO QUARTO

Guilherme é um adolescente típico cujo quarto - "a caverna assombrada" - é a bolha que o distancia, inevitavelmente, do mundo para o centrar no universo da escola, do teatro e das preocupações existenciais. Nani, uma colega que desperta nele uma paixão inesperada e correspondida, será também a responsável por novos pensamentos de Guilherme, que começa a prestar atenção aos que o rodeiam (especialmente, à sua família), e às motivações para comportamentros mais violentos, racistas, conformados ou revoltados.

O mais interessante e pouco comum na construção da personagem Guilherme, é o facto de se considerar um rapaz normal, com uma família normal, mesmo que, a espaços, o leitor possa discordar dele. Esta inversão é original na literatura juvenil. Há, por outro lado, alguns desequilíbrios nesta escrita, já que o pendor oralizante que marca o discurso do narrador não se confirma em certas construções sintácticas que soam forçadas e não são aplicadas em situações de coloquialidade, como é o caso. Em contrapartida, o tema do racismo e da volência doméstica não são tratados com um moralismo maniqueísta que inviabiliza a reflexã.»

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MAIS SETE LIVROS NO PNL

Este ano, o PNL (Plano Nacional de Leitura) inseriu nas suas listagens de mais sete livros da Trinta Por Uma Linha, sendo eles:

- Soletra a Letra [texto: João Manuel Ribeiro; ilustração: Elsa Fernandes]
- Matilde Rosa Araújo - Um olhar de menina [texto: Adélia Carvalho; ilustração: Marta Madureira]
- Cinema Garrett [texto: Vergílio Alberto Vieira; ilustração: Anabela Dias]
- Eu fui o Menino Jesus [texto: João Manuel Ribeiro; ilustração: Anabela Dias]
- O Bicho-de-Sete-Cabeças - História de uma Eleição Democrática [texto: Carmen Zita Ferreira; ilustração: Sandra Serra]
- A Menina de Papel [texto: Teresa Guimarães; ilustração: Anabela Dias]
- Amílcar, o Consertador de Búzios Calados [texto: Mário João Alves; ilustração: Ana Justo]

De realçar que o PNL tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.